Publicado em 21 de junho de 2021
Com o objetivo de garantir a segurança do paciente através do monitoramento da qualidade e origem dos medicamentos utilizados em hospitais e farmácias do Brasil, o Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), determinou pela Resolução Nº 157/2017 (RDC), a implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), assim como mecanismos e procedimentos para rastreamento visando cada vez mais a segurança e o controle de fraudes.1
Para fins de automatização durante o processo como um todo, a RDC 157/2017 determina o uso do código de barras bidimensional conhecido como DataMatrix, cuja tecnologia, por meio de captura de código QR ou de barras, possibilita o armazenamento e a transmissão eletrônica de dados que são necessários para rastrear e controlar toda a logística de medicamentos no País. A mesma tecnologia garante o suporte, a automação e a visibilidade, além da integração entre sistemas de informação para o controle de fármacos. 1
Em ambientes hospitalares, a rastreabilidade surgiu da necessidade de controlar dados que garantem qualidade e asseguram o uso correto dos insumos hospitalares de maneira mais eficiente e assertiva, garantindo, por fim, a segurança dos pacientes.
As embalagens rastreáveis de medicamentos permitem a verificação da validade, lote e até a recuperação do histórico, da aplicação ou da localização de um determinado produto. A adoção de procedimentos que permitem o rastreio de produtos inibe, ainda, possíveis irregularidades como fraudes e desvios de medicações, principalmente de fármacos controlados.2
O padrão de identificação e rastreabilidade, além da segurança e autenticidade dos produtos, auxilia na gestão de suprimentos hospitalares que garante o rastreamento de medicamentos em qualquer unidade hospitalar e o trajeto completo desde o transporte inicial até seu armazenamento e utilização final.
O sistema DataMatrix3 é um código de barras matricial (2D ou bidimensional), que pode ser impresso como um símbolo quadrado ou retangular, constituído por vários pontos ou quadrados compostos por um padrão ordenado de pontos pretos e brancos delimitado por um padrão de localização.
Os dados são codificados com base e tamanho pré-determinados conhecidos como Dimensão-X. A quantidade máxima de informações que o sistema reconhece, tanto no formato quadrado, quanto retangular é de 2.335 caracteres alfanuméricos e 3.116 caracteres numéricos.3 Diferentemente do QR Code, o DataMatrix pode ser lido mesmo com 30% do código danificado e ocupa menos espaço para compactar dados.4
Na prática, no momento de leitura do código, o sistema importa automaticamente os dados do lote e validade eliminando a possibilidade de erro no registro destes dados dentro do sistema de gestão de estoques. Além disso, a tecnologia permite:5
• Agilidade no processo de dispensação, com a dedução de estoque em tempo real;
• Conferência entre o item dispensado e o prescrito;
• A rastreabilidade intra-hospitalar, com registro do histórico do lote do medicamento desde o recebimento até o momento em que é utilizado;
• A rastreabilidade extra-hospitalar, com registro do histórico do item, da fabricação até sua entrega;
• Garantia da dispensação de medicamentos em condição de uso, ou seja, com bloqueio de dispensação de lotes interditados ou vencidos;
• Agilidade na localização de produtos interditados para recolhimento;
• Checagem eletrônica da administração do medicamento à beira do leito, de acordo com a prescrição médica.
Seguindo as melhores práticas de segurança e rastreabilidade, a União Química Hospitalar disponibiliza em suas embalagens o código bidimensional DataMatrix.6 Em ambientes hospitalares, sua utilização permite:
• Controle: proporciona melhor controle de logística de suprimento hospitalar;
• Minimização de erros: menor risco de erros ao inserir dados como lote e validade, proporcionando maior segurança;
• Otimização de recursos: agilidade na identificação de medicamentos, proporcionando maior tempo para as equipes em outras tarefas;
• Agilidade: torna mais rápido o recebimento e cadastro pela utilização de leitura óptica.
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Referências:
1 – MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução-RDC Nº 54, de 10 de dezembro de 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0054_10_12_2013.html. Acesso em: 11 de abril de 2021.
2 – GS1 BRASIL – Códigos e Padrões. Disponível em: https://www.gs1br.org/codigos-e-padroes/o-que-voce-precisa/rastreabilidade. Acesso em: 11 de abril de 2021.
3 – GS1 DATAMATRIX – Introdução e perspectiva técnica da simbologia mais avançada, compatível com os AIs – Identificadores de Aplicação GS1. Disponível em: https://www.gs1br.org/codigos-e-padroes/codigo-de-barras/MateriaisTecnicos/DataMatrix%20jun14.pdf. Acesso em: 11 de abril de 2021.
4 – R&B. As diferenças entre os códigos DataMatrix e QR. Disponível em: http://rbrastreabilidade.com.br/diferencas-entre-codigos-datamatrix-qr/ Acesso em: 23 de abril de 2021.
5 – SILOS TIPS. Rastreabilidade de medicamentos na Farmácia Hospitalar – O caso do Hospital Israelita Albert Einstein, Nilson Gonçalves Malta. Disponível em: https://silo.tips/download/por-nilson-gonalves-malta. Acesso em: 23 de abril de 2021.
6 – UNIÃO QUÍMICA CONECTA. Disponível em: https://www.uniaoquimicaconecta.com.br/qualidade-uniao-quimica/. Acesso em: 11 de abril de 2021.
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